Leonardo Azevedo da Costa, de 34 anos, preso na terça-feira por filmar partes íntimas de alunas em academia, participava de um grupo em aplicativo de mensagens e vendia as fotos e vídeos das vítimas por pix. Os valores, segundo as investigações da Polícia Civil, variavam de R$10 a R$50. O caso, registrado como atentado ao pudor, aconteceu em São Gonçalo, na Baixada Fluminense. Leonardo foi preso em flagrante e passará por audiência de custódia nesta sexta-feira.
Os agentes da 74ªDP, em Alcântara, responsáveis pelo caso, chegaram a Leonardo por meio da denúncia das vítimas. Uma delas teria sido avisada por um perfil anônimo em redes sociais de que o personal estaria fotografando e filmando as alunas. Ela se reconheceu nos registros e avisou a outras mulheres, algumas, menores de idade.
Leonardo foi preso em casa e, segundo a polícia, confessou o crime. Com ele, foi apreendido um celular, no qual os policiais encontraram conteúdo de pornografia infantil, incluindo fotos de uma menor de idade na academia. As filmagens eram feitas por uma microcâmera na pochete.
Em 2013, ele havia sido acusado por "lesão corporal decorrente de violência doméstica" e virou réu no Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Contudo, como a vítima não se manifestou, o caso foi arquivado.
Fonte: O Globo
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